domingo, 21 de agosto de 2011

Xilogravura - Juliana n° 17 7A

           Xilogravura é a técnica de gravura que se usa madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado.É um processo muito parecido com um carimbo.
               Para fazer uma xilogravura é preciso uma prancha de madeira e uma ou mais ferramentas de corte, com as quais se cava a madeira de acordo com o desenho planejado.
              É uma técnica em que se entalha na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura.
              
                                                                                    



Fontes:

sábado, 20 de agosto de 2011

Cordel – A morte da borboleta

Em uma noite tempestuosa,
Green a borboleta verde,
fugia de uma gosma pegajosa
"Jelly Man atacara novamente!"


Naquela noite, Palvo o Pavão
havia visto tudo e estava
assustado foi na delegacia, para falar com o capitão
Na delegacia, apressado Palvo logo disse:


"Socorro, socorro alguém me ajude!"
Intrigado, o Capitão pergunta:
"Má rapá, porque tu quer que te acude?"
"Houve algo horrível, uma borboleta foi morta!"


"Má tu viu o indivíduo?"
"Ele...era colorido...e pegajoso."
"Tu tem certeza que tu num tava dormindo?"
"Não, eu vi tudo... Só que, eu não vi o seu rosto gelatinoso."


Depois da denúncia de Palvo
O Capitão procurou Jelly Man
por todo lado até acha - lo e prende - lo.
Depois de um dia, o capitão chamou Palvo novamente na delegacia.


"O senhor achou Jelly Man?" - perguntou Palvo
"Não, senhor, má eu gostaria que tu discreva ele!"
Palvo estava assustado
só de lembrar dele.    


Enfim, todos já conheciam
Jelly só pela forma
que Palvo descrevia
aquilo que Jelly Man se torna.


Foram até o local
da "cena do crime"
para prender aquele marginal
gelatinoso e pegajoso.


Ao chegarem lá
notaram algo  de estranho
gritos femininos que faziam um copo quebrar
e uma medonha risada maléfica.


Aqueles gritos vieram
de um bar 
e lá sabiam
que Jelly Man estava.


Foram para lá,
e lá encontraram Jelly,
que enfim ia dar
seu golpe de matar.


O Capitão prendeu
Jelly Man, que que ficou 10 anos na prisão
e apodreceu.
Pois passara de sua data de validade.


Fim





quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Arthur Luiz Piza-Giovanna Bertolini nº08 7°A

Arthur Luiz Piza nasceu em 1928 em São Paulo, onde teve seu primeiro contato com as artes. Nos anos 40, estudou pintura e afresco com Antonio Gomide. Mudou-se em 1951 para Paris, onde passou a trabalhar no estúdio do mestre da gravura Johnny Friedlaender. Piza logo se tornou um especialista em todas as suas técnicas. Abandonou as mais tradicionais e desenvolveu uma técnica exclusiva de gravar nas placas com martelos e cinzéis de diferentes formatos. Entre 1951 e 1963, participou das Bienais de São Paulo; em 1959, da Documenta de Kassel, e em 1966, da Bienal de Veneza, ganhando o prêmio de gravura. Seu trabalho encontra-se nos acervos dos principais museus do mundo, como o Museum of Modern Art (MoMA) e o Guggenheim Museum, em Nova York, a Bibliothèque Nationale de France e o Musée National d’Art Moderne Centre Georges Pompidou, em Paris. No Brasil, seus trabalhos estão, por exemplo, no Museu de Arte Contemporânea e no Museu de Arte Moderna, ambos em São Paulo. Em 2002, a Pinacoteca do Estado organizou uma importante retrospectiva e a editora Cosac Naify lançou um catálogo de seus relevos desde 1958. Em outubro de 2008 realiza uma exposição individual no Gabinete. O Gabinete de Arte Raquel Arnaud representa o artista desde 1973.
Vive e trabalha em Paris desde 1951.

A Torre


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Maria Bonomi-Rebeca Vitória n.25

Nascida em Meina, na Itália, de mãe brasileira e pai italiano, ela se naturalizou brasileira em 1946. A partir de seu país de adoção, consolidou uma carreira de renome internacional, que se revela na pintura, na gravura, na escultura, na cenografia e em várias outras manifestações artísticas. Tendo iniciado sua formação, por sugestão de Lasar Segall, com Yolanda Mohalyi, Karl Plattner e Lívio Abramo, no começo da década de 50, hoje Maria Bonomi possui obras nos principais museus do mundo e coleciona numerosos prêmios nacionais e internacionais.

Foi gravadora, escultora, pintora, muralista, curadora, figurinista, cenógrafa e professora.
Maria Bonomi participou da 36ª Bienal de Veneza, 1972; da 2ª Bienal de Havana (Cuba), 1986; da 11ª Bienal Ibero Americana de Arte-Litografia del Fin de Siglo a 200 Años de su Invención, no Museo del Palacio de Bellas Artes na Cidade do México, 1998. No Brasil tem participado frequentemente de exposições em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Xilogravura     
xilogravura da mulher do campo

Tocando música

No bar
                


Links :http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Bonomi,
http://ymy.blogs.sapo.pt/54200.html e http://www.google.com

domingo, 7 de agosto de 2011

Definição e histórico: Literatura de Cordel- Isabel Martins n.12 7A


Capa de um folheto da literatura de Cordel.

A literatura de cordel é típica da região nordestina e, impressa, para as populações sofridas, porém alegres, do Nordeste
Constitui-se folhetos de cordel, encontrados nas feiras, praças e mercados de grandes capitais - Salvador, João Pessoa, Recife, Natal, Fortaleza, Teresina, Caruaru, Ilhéus, Juazeiro, Canindé, xilogravuras populares e, pelejas dos cantadores e improvisadores, capazes de  reunir e encantar o povo em lugares públicos.
Os folhetos são feitos de papel de jornal e impressos em gráficas antigas, utilizando capas com desenhos espontâneos, clichês de filmes e/ou xilogravuras feitas a buril, estilete ou canivete, algumas delas verdadeiras obras primas da gravura brasileira.
Em versos de 10 ou 12 sílabas, em rica variação,a poética de  cada folheto conta fatos do cotidiano, estórias de bichos, casos pitorescos, de amor, de Lampeão, do Padre Cícero, do Conselheiro, de figuras públicas,acontecimentos dos jornais, rádio e Tvs, alegre e mística, do rico universo  nordestino. Os próprios poetas populares classificam a literatura de cordel em cinco temas mais frequentes: romance, valentia (história de um valentão, que sempre acaba mal), gracejo (uma história engraçada), desafio e encantamento (histórias de reinos encantados, com fadas e bruxas). Geralmente, o próprio poeta popular é o editor e vendedor de suas historinhas, que são penduradas num cordão, enquanto o autor, acompanhado de viola, canta trechos de seus poemas.
Em sua inteireza e espontaneidade representam a alma do povo e sua carga telúrica, advinda também, muitas vezes, da tradição medieval dos trovadores populares. Chegaram até o Nordeste pelos conquistadores da Espanha e de Portugal no fim do século passado,e, até hoje, permanecem vivos na imaginária popular.
Em 1952, foi fundada a Editora Prelúdio e começou a industrialização da literatura de cordel. José Pinto de Souza, um dos proprietários da Prelúdio, diz que desde 1910 já editava, em São Paulo, folhetos de historinhas de autores portugueses. A história de "Zézinho e Mariquinha" (original português) foi uma das primeiras que José publicou, com muito sucesso. A partir de 1930, ele passou a publicar poemas nordestinos.
As tiragens dos folhetos variam. Afirma-se que o "Peleja entre Cego Aderaldo e Zé Pretinho do Tucum", somando suas várias edições, alcançou 500 mil exemplares. Orígenes Lessa diz que "até analfabeto lê folhetos", porque aprende de cor as estórias nos forrós e cantorias.

Literatura de Cordel: Poemas,versos e rimas.

www.wikpedia.com/       


sábado, 6 de agosto de 2011

Isabella Neiva nº14 - Ariano Suassuna

Ariano Suassuna - (16/06/1927)

Nascido no dia 16 de junho de 1927 em nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa (PB) Ariano Villar Suassuna é dramaturgo, romancista e poeta brasileiro.


Ariano fez um curso primário na cidade de Taperoá, em Pernambuco. Em 1942 sua família se muda para Recife e Suassuna vai estudar no Ginásio de Pernanbuco e depois no Colégio Oswaldo Cruz.
Em 1942, Ele entrou em uma Faculdade de Direito do Recife, onde conheceu variados tipos de artistas (poetas, escritores, atores e entre outros), entre estes Hermilo Borba Filho, cujo ajudou Ariano Suassuna a fundar o Teatro de Estudantes de Pernambuco.
Em 1947, escreveu sua própria e primeira  peça Uma Mulher Vestida de Sol, baseada no romanceiro popular nordestino. Em 1948, sua peça Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Junto com Os Homens de Barro que foi montado em 1949.
Formou – se na Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz em 1950. Ao curar – se de uma doença pulmonar, foi obrigado a voltar para Taperoá. E em 1951, no município de Taperoá, foi montada a peça Torturas de um Coração. Volta a Recife em 1952. Voltou a dedicar –se pela advocacia, porém, sem abandonar a atividade teatral no abo de 1956. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.
De 1967 a 1972, Ariano fez parte do Conselho Federal de Cultura, do qual fundou também e no período de 1968 até 1972 também fez parte  do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco
Em 1969, foi nomeado Diretor do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, ficando no cargo até 1974.  
Em 1975, ele foi nomeado Secretário de Educação e Cultura do Recife e continuou com este cargo até 1978. Recebeu seu doutorado em História pela Universidade Federal de Pernambuco em 1976. Foi professor da UFPE por 32 anos, onde ensinou Estética e Teoria do Teatro, Literatura Brasileira e História da Cultura Brasileira.
Foi eleito por aprovação para a Academia Brasileira de Letras, em 1989, tomando posse em maio de1990.
Ariano Suassuna contribuiu muito para a nossa cultura e arte brasileira. Além de defender a cultura popular, as nossas raízes brasileiras e principalmente nordestinas.
Este brilhante homem é autor de variadas obras como: Uma mulher vestida de sol (1947): O desertor de Princesa (1948); Os homens de barro(1949, inédita); Auto de João da Cruz (1949); O arco desabado (1952); Auto da Compadecida (1955); O santo e a porca (1957); O casamento suspeitoso (1957); A pena e a lei (1959); Farsa da boa preguiça (1960); A caseira e a Catarina (1962); Romance da pedra do reino e o príncipe de Sangue do Vai-e-Volta (1971, traduzida para o inglês, alemão, francês, espanhol, polonês e holandês).
Obras:





Obra o Santo e a Porca












A obra Auto da Compadecida




















Obra:  romance d'a Pedra do Reino  e o príncipe do sangue do vai-e-volta