Emiliano Di Cavalcante, mais conhecido como Di Cavalcante. Nascido no dia 6 de Setembro de 1897 no Rio de Janeiro
Em 1914, seu pai morre, ele se obriga a trabalhar na revista Fon – Fon.
Antes que os anos 20 comecem, podemos encontra – lo estudando direito.
Em 1916, transferiu – se para São Paulo, inicia seus estudos na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Segue fazendo ilustrações e começa a pintar. Ainda jovem Cavalcante frequenta o atelier do impressionista George F. Elpons e cria uma amizade com Mário e Oswaldo de Andrade.
Entre 11 e 18 de Fevereiro de 1922, ideou e organizou a semana de arte moderna em São Paulo.
Fez sua primeira viagem á França em 1923, morando em Paris até 1925.Frequentou a Academia Ranson. Revelou – se para cidades como: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdã e Paris. Conheceu Picasso, Léger Matisse, Eric Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses.
Volta ao Brasil, começando no Partido Comunista.Prosseguiu fazendo ilustrações. Retornou a Paris e cria painéis decorativos do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro.
Iniciou suas participações em exposições coletivas, salões nacionais e internacionais como a International Art Center em Nova Iorque. Em 1932, fundou em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antônio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos. Foi preso em 1932, durante a Revolução Paulista.Publicou o álbum Realidade Brasileira, numa série de 12 desenhos ridicularizando o militarismo da época. Viaja ao Recife e Lisboa onde expõe no Salão “O Século”; ao voltar para o Brasil é preso novamente no Rio de Janeiro.
Em 1936, ocultou – se na Ilha de Paquetá e é preso em Noêmia. Libertado por amigos, foi para Paris, permanecendo lá até 1940. Em 1937, recebeu a medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da companhia Franco-Brasileira, na exposição de Arte Técnica, em Paris.
Com a iminência da segunda guerra, deixa Paris e retornou ao Brasil, fixando – se em São Paulo. Um lote de mais de 40 obras despachadas da Europa, não chegaram ao destino, desencaminhando-as. Passou a combater abertamente a arte abstrata através de conferências e artigos. Viajou para o Uruguai e Argentina, expondo –se em Buenos Aires. Conheceu Zúlia, uma de suas modelos favoritas. Em 1946 retorna a Paris em busca dos quadros desaparecidos; nesse mesmo ano expõe no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa. Ilustrou livros de Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1947, entra em crise com Noêmia Mourão - "uma personalidade que se basta, uma artista, e de temperamento muito complicado…". Participou com Anita Malfatti e Lasar Segall do júri de premiação de pintura do Grupo dos 19. Segue criticando a arte abstrata. Expõe na Cidade do México em 1949.
Morreu no dia 26 de Outubro, de 1976, no Rio de Janeiro.
Imagens:
Mulata de vestido verde.
Baile popular
fonte da imagen: http://www.pinturasemtela.com.br/di-cavalcanti-%E2%80%93-pintor-modernista-brasileiro/
Mulheres Protestando
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