sábado, 7 de maio de 2011

Modernismo - Di Calvalcanti - Isabella Neiva nº14 7º A

Modernismo - Di Cavalcanti - por Isabella nº14


       Emiliano Di Cavalcante, mais conhecido como Di Cavalcante. Nascido no dia 6 de Setembro de 1897 no Rio de Janeiro
Em 1914, seu pai morre, ele se obriga a trabalhar na revista Fon – Fon.
         Antes que os anos 20 comecem, podemos encontra – lo estudando direito.
         Em 1916, transferiu – se para São Paulo, inicia seus estudos na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Segue fazendo ilustrações e começa a pintar. Ainda jovem Cavalcante frequenta o atelier do impressionista George F. Elpons e cria uma amizade com Mário e Oswaldo de Andrade.
Entre 11 e 18 de Fevereiro de 1922, ideou e organizou a semana de arte moderna em São Paulo.
        Fez sua primeira viagem á França em 1923, morando em Paris até 1925.Frequentou a Academia Ranson. Revelou – se para cidades como: Londres, Berlim, Bruxelas, Amsterdã e Paris. Conheceu Picasso, Léger Matisse, Eric Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses.
         Volta ao Brasil, começando no Partido Comunista.Prosseguiu fazendo ilustrações. Retornou a Paris e cria painéis decorativos do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro. 
Iniciou suas participações em exposições coletivas, salões nacionais e internacionais como a International Art Center em Nova Iorque. Em 1932, fundou em São Paulo, com Flávio de Carvalho, Antônio Gomide e Carlos Prado, o Clube dos Artistas Modernos. Foi preso em 1932, durante a Revolução Paulista.Publicou o álbum Realidade Brasileira, numa série de 12 desenhos ridicularizando o militarismo da época. Viaja ao Recife e Lisboa onde expõe no Salão “O Século”; ao voltar para o Brasil é preso novamente no Rio de Janeiro.
Em 1936, ocultou – se na Ilha de Paquetá e é preso em Noêmia. Libertado por amigos, foi para Paris, permanecendo lá até 1940. Em 1937, recebeu a medalha de ouro com a decoração do Pavilhão da companhia Franco-Brasileira, na exposição de Arte Técnica, em Paris.
Com a iminência da segunda guerra, deixa Paris e retornou ao Brasil, fixando – se em São Paulo. Um lote de mais de 40 obras despachadas da Europa, não chegaram ao destino, desencaminhando-as. Passou a combater abertamente a arte abstrata através de conferências e artigos. Viajou para o Uruguai e Argentina, expondo –se em Buenos Aires. Conheceu Zúlia, uma de suas modelos favoritas. Em 1946 retorna a Paris em busca dos quadros desaparecidos; nesse mesmo ano expõe no Rio de Janeiro, na Associação Brasileira de Imprensa. Ilustrou livros de Vinícius de Morais, Álvares de Azevedo e Jorge Amado. Em 1947, entra em crise com Noêmia Mourão - "uma personalidade que se basta, uma artista, e de temperamento muito complicado…". Participou com Anita Malfatti e Lasar Segall do júri de premiação de pintura do Grupo dos 19. Segue criticando a arte abstrata. Expõe na Cidade do México em 1949.     
Em 1951, foi convidado e participou da I Bienal de São Paulo. Fezz uma doação generosa ao Museu de Arte Moderna de São Paulo, constituída de mais de quinhentos desenhos. Recebeu a láurea de melhor pintor nacional na II Bienal de São Paulo.
Em 1954, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro realizou exposição retrospectiva de seus trabalhos. Fez novas exposições na Bacia do Prata, retornando a Montevidéu e Buenos Aires. Publicou Viagem de minha vida. 1956 é o ano de sua participação na Bienal de Veneza e recebe o I Prêmio da Mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste. Seus trabalhos fizeram parte de exposição itinerante por países europeus. Recebeu proposta de Oscar Niemeyer para a criação de imagens para tapeçaria a ser instalada no Palácio da Alvorada; também pinta as estações para a Via-sacra da catedral de Brasília.
Morreu no dia 26 de Outubro, de 1976, no Rio de Janeiro.
Imagens:
  
   
Mulata de vestido verde.




Baile popular

















Mulheres Protestando

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